terça-feira, 30 de março de 2010

segunda-feira, 29 de março de 2010

Dica:como criar um cartão cinza 18%



Para quem já conhece um pouco sobre fotografia e suas técnicas sabe da importância de uma referência na hora de medir a luz e fotometrar uma cena.
E acompanhando em uma revista o fotógrafo Mauri Granado deu a dica de como criar o nosso próprio cartão cinza 18%.

Como este não é um cartão qualquer e como ele mesmo disse na revista "em lojas especializadas em fotografia profissional comercializa alguns modelos de cartões cinza, cobrando entre R$ 50 a R$ 200 pelo kit de duas folhas." E para quem não quer ou não pode desembolsar esse valor, vale a dica!!

Anote a receita:

Material

estilete
fita crepe
tinta acrílica da Suvinil código P 148(ou de outra marca que corresponda ao cinza 18%)
régua de aço
rolo de espuma pequeno
um pedaço de tecido de TNT preto para pintura
uma Lâmina de MDF ou foam board (material usado para fazer paspatur de fotos, vendidos em grandes papelarias) na medida de 5 mm de espessura.

Agora vamos ao "como fazer"

Com a ajuda da régua de aço e o estilete, corte a placa de MDF ou foam board no formato 30 x 40 cm (sugiro este tamanho, pois é a medida que cabe dentro de uma mala de equipamentos).

Depois de recortar no tamanho desejado, pinte a lâmina usando o rolo de pintura e a tinta na cor cinza. Atenção: passe três demãos da tinta, deixando secar bem entre uma e outra demão.

Recorte o tecido TNT preto com cerca de 1 cm a mais que a lâmina de foam ou MDF na altura. O objetivo é proteger a área cinza da exposição à luz para o cartão não perder eficiência.

Use um pedaço de fita crepe e faça uma espécie de fecho colando a bordo do TNT, de forma que o tecido cubra o cartão cinza como uma cortina.

Espirito de MacGyver

Você é um fotografo que gosta de inventar moda?
Adora novas formas de fotografar?
Vai em lugares que não pode levar cameras?

Não se desespere!

Incorpore o espirito do MacGyver (sim! Sou velho!), porque há muito tempo que inventaram um acessório muito bacana para celular (porque esse nunca fica em casa né!).





Essa pequena lente fica presa ao celular e pode aumentar o zoom em até 6X.
Olha os exemplos:



Bom... o que eu acho...

É uma invenção de moda, fala á verdade!
E na verdade esse acessório foi lançado á algum tempo mas poucas pessoas sabem dele.
Não achei essa idéia ruim não. Além do mais, os celulares ainda tem uma camera ruim mas estão melhorando a cada dia. Tanto que há fotos que saem nos jornais que na verdade, foram tiradas com um celular.

O problema não é esse acessório, e sim a qualidade da camera que o celular tem. Se for um... por exemplo... um Nokia 6131 pra frente, com um acessório zoom desses, já daria umas fotos interessantes, sendo criativo.

Se for um V3, nem pensar... deixa pra lá... valeu a iniciativa...rs

sábado, 27 de março de 2010

sexta-feira, 26 de março de 2010

Britânico fotografa Terra com câmera comum em balão de hélio

Via Terra Noticias

Um britânico conseguiu captar imagens impressionantes da Terra com um equipamento muito mais simples e barato do que os milhões que a Nasa, agência espacial americana, ou a ESA, agência espacial europeia, gastam para fotografá-la. Robert Harrison utilizou uma câmera digital comum protegida em uma caixa e acoplada a um balão de hélio que subiu mais de 35 km no céu, na altura da estratosfera, a segunda camada da atmosfera. As informações são do jornal britânico Daily Mail.


A engenhoca de Harrison chamou tanto a atenção que até mesmo a Nasa tentou contato com o cientista para saber mais sobre a tecnologia. Ele utilizou um GPS de monitoramento por satélite, semelhante aos utilizados por carros, e um transmissor de rádio ligado para o instrumento ser detectado quando retornasse ao solo com o para-quedas.

Simples e eficiente, o equipamento também é relativamente barato: custou cerca de 500 euros. Antes do lançamento, a câmera é conectada a um pequeno computador programado para acionar uma foto a cada cinco minutos. Depois, a máquina recebe uma camada de material isolante e, em seguida, é fechada em uma caixa de poliestireno.

Quando o balão atinge 35 km, e o hélio em seu interior se esvai pela baixa pressão atmosférica, uma espécie de mini para-quedas abre automaticamente. O equipamento foi recuperado a 80 km do local onde Harrisson estava.

Noticia vinda do Terra Noticias
 
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O quê um fotografo não faz para conseguir uma foto não é?
Se lembram daquela fotografa que colocou uma camera presa em um gato? Pior é que as fotos do bichano ficaram ótimas! ...rs

terça-feira, 2 de março de 2010

Como nasce um fotógrafo?

Baía da Babitonga - São Francisco do Sul - SC
Estive pensando em como me tornei fotógrafo, em como tomei a imagem parte essencial da minha vida. Fotografia é uma das minhas paixões e penso que se pudesse fazer apenas uma coisa seria fotografar o dia todo. Às vezes não fotografo muito, mas não por falta de vontade, mas sim por falta de tempo. Mas mesmo assim não deixo de exercitar o olhar.

Tenho pensado nos motivos que nos levam a querem registrar uma imagem, e o que leva uma pessoa a fazer disso sua principal atividade. Acabo chegando á pergunta; como nasce um fotógrafo? Ao contrário de muitos colegas, não me interessei pela fotografia muito cedo. Na minha família sempre havia uma “maquininha” por perto e sempre registramos nossas viagens e passeios. Eu mesmo tirava fotos de vez em quando, mas de maneira desinteressada, sem pensar no que fazia. Eu demorei muito para querer uma câmera para mim. Foi assim até o dia em que senti falta da fotografia, no dia em que me deparei com uma situação que merecia muito ser registrada, mas não havia uma câmera.

Antiga Mansão na Praia Grande - São Francisco do Sul - SC
Foi numa viagem que fiz, quando tinha uns 16 anos, pela serra, de São Paulo até Itanhaém a pé! Uma viagem muito legal, de dois dias imersos na mata atlântica. Fomos em mais ou menos 20 pessoas, e acredite, ninguém levou uma câmera. Passamos por lugares lindos, em especial uma piscina natural, de uns 4 metros de profundidade, e uns 5 de diâmetro, com uma pequena cascata, e uma água tão transparente que era praticamente invisível, um dos lugares mais bonitos que eu já vi, e que ficou apenas na minha memória. Também tivemos contato com uma tribo indígena, onde muitos habitantes não falavam o português e encontramos também um soldado do exército, sozinho, fazendo teste de sobrevivência, passando dias na mata apenas com uma faca. E mais ainda outros lugares incríveis e muitos animais. Bom, resultado disso é que passei a viagem toda me lamentando e cheguei a conclusão de que deveria ter uma câmera.

Casarão na Baía da Babitonga - São Francisco do Sul - SC
Não muito tempo depois disso, consegui comprar uma maquininha da Kodak, uma Star 535, até boa para os padrões amadores da época pois era automática, ou seja, o filme avançava sózinho, e com ela fiz fotos muito legais por alguns anos. Com 18 anos fiz uma viagem para São Francisco do Sul, em Santa Catarina, e fiz algumas fotos que achei muito boas (essas ao lado) na época, e que me despertaram a vontade de fazer isso cada vez mais, e depois de alguns elogios, me surgiu a idéia de ser fotógrafo. Depois disso entrei na faculdade de Design, onde conheci a fotografia mais a fundo, e pouco tempo depois consegui um emprego como fotógrafo numa revista. Mas daí pra frente é outra história.

Pôr-do-Sol na praia de Enseada - São Francisco do Sul - SC
Sei que muitos colegas meus começaram de outras maneiras, por exemplo, ao ver uma boa foto, ou por querer fotografar mulheres nuas, ou porque tinha algum parente fotógrafo, etc. Mas o importante, é que num certo dia, a fotografia nos pega, e depois não larga mais. Creio que uma vês fotógrafo, ninguém deixa de ser fotógrafo.

Até mais e fotografem sempre !
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